quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

E o amor? Tem nome japonês.

Areado, que aprendi a amar como os biscoiteiros de lá amam. Sou biscoiteiro adotivo. Foi lá que conheci a minha amada.

E até hoje o "feitiço" continua. E virou amor. Amor profundo e sincero, que vem sobrevivendo às atribulações do dia a dia com serenidade, não sem dificuldades. Mas isto é normal.

Completando em janeiro quinze verões, deixo aqui o registro do meu mais profundo amor pela minha Sayonara, que comigo trouxe à Terra o nosso André, espírito lindo e carinhoso que embeleza mais ainda nossa passagem por aqui!

Sem a Sayonara, não haveria o Sílvio de hoje, nem o André.

Amo vocês! Amo porque são a minha vida!

Te amo, Sayonara! Sou um eterno apaixonado. Desligado, displicente, esquecido, preguiçoso, trabalhador, honesto, amoroso, carinhoso... Mas sou um eterno apaixonado e um marido que poderia ser melhor, com certeza, mas que é sinceramente o mais apaixonado e o que mais te admira!

Beijos.

Final de ano no PROCON Boa Esperança.

Transcrevo abaixo email enviado ao Fórum dos Procons Mineiros onde deixo minha singela mensagem de final de ano:

Amigos, Sou provavelmente o caçulinha da família PROCON. Assumi em Boa Esperança em agosto de 2008 e aprendi a gostar muito da tarefa, pela sua importância no desenvolvimento das relações de consumo no País, bem como pelo altruísmo de que se reveste a atividade de defesa do consumidor, que já nos chega "arrebentado", mal tratado, injustiçado, enfim.
Agradeço imensamente pela oportunidade que o Sr. Prefeito Jair me concedeu, designando-me para esta atividade, e confesso que, de início, relutei muito. Já laborava na Procuradoria do Município, mas me assustava a direção de um órgão de tamanha importância.
Hoje, fazendo balanço do semestre, prestaremos contas de uma evolução muito grande alcançada aqui: melhoramos o atendimento, formatamos os termos e demais documentos, cumprimidos rigorosamente os prazos e primamos pelo bom senso e pela lisura na condução de todos os casos, sejam consultas, investigações preliminares, enfim.
Agora, no apagar das luzes de 2008, rendo meus agradecimentos a todos os que contribuíram para a melhoria nos serviços do PROCON de Boa Esperança, em especial os nossos valorosos servidores, que se empenharam em atender ao nosso projeto, abraçando as mudanças propostas e erguendo a bandeira do crescimento.
"O homem é um anjo montado em um porco. Não pode é se deixar conduzir pelo porco." Sábias palavras ensinadas por Santo Agostinho, que nos servirão de base para o projeto de 2009.
Desejo a todos que no ano vindouro possamos crescer mais ainda, possamos ajudar mais ainda, aprender mais e, juntos, sedimentarmos a nossa cadeia de atendimento, formando braços fortes em amparo aos consumidores!
Força, saúde, harmonia e coragem a todos, aliado à sempre bem vinda felicidade, para que nossos caminhos sejam menos espinhosos e com os espinhos possamos crescer muito mesmo!A Luz Verdadeira nos espera, afinal!
Abraço fraterno a todos! Feliz Natal! Felizes Anos Novos!
Os desejos são os mesmos para todos os meus amigos e familiares, dentro ou fora do trabalho!
Um beijo!

domingo, 14 de dezembro de 2008

Amor: fui conhecê-lo!

Eu tenho que render meus respeitos aos sentimentos. Tenho uma companhia constante: há anos caminho pelo Planta Escola com a minha esposa, que conheci ainda estudante.

Eu, bancário, vida de cigano, recém chegado de uma "temporada" de aprendizado no Norte de Minas, fui parar na cidade acolhedora de Areado.

Frio demais. Para um "nortista", estava dentro de um congelador, embora tenho me criado em Boa Esperança, onde sempre fez frio por demais. Mas aquele dia...

Dormi em Alfenas, de domingo para segunda-feira, num hotel que, acho, nem existe mais, numa das ruas que cruzam com a praça da igreja matriz. Sozinho, mas já estava habituado, vivendo já há quase dois anos entre Montes Claros, Mirabela, Janaúba, Januária, Brasília de Minas, Pirapora (foi excelente Carnaval, embora fosse o único solteiro de vela para mais três casais)...

Mas o frio em Alfenas cortava, era de doer nos ossos. Não estava preparado para ele. Minhas roupas e meus calçados eram insuficientes... Passei a noite encolhido e embrulhado no que havia de cobertores...

Manhã seguinte, bem cedinho, embarquei num ônibus Santa Cruz para o meu destino: Banco do Brasil, na cidade de Areado. Pertinho, trinta quilômetros somente. Mas o frio era tanto que o carro estava todo embaçado, todos agazalhados e eu me achando pelado pertos dos outros, tamanho o frio que sentia.

Cheguei cedo. Era dia 25 de julho de 1988.

A rodoviária, como ainda é hoje, simples e prática, ao lado do Areado Hotel onde me hospedaria aquela semana. Atravessei a rua, busquei a porta principal e me abriguei do sereno da manhã. Fiz minha inscrição (hoje chamam de check in). Consegui um quarto com vista para a rua e fiquei olhando pela janela: que lugar diferente! Estava acostumado a ver planícies, sem muito verde, paisagem mas seca. Ali se parecia mais com a minha Boa Esperança...

Assumi na agência logo de manhã mesmo, com o saudoso gerente João Batista de Lima, com que tive algumas rusgas, mas aprendi a respeitar com o tempo, felizmente antes de seu retorno à vida verdadeira. Felizmente, pude me acertar com ele a tempo, embora sempre tivéssemos desentendimentos só de trabalho.

Morei no Areado Hotel por quase dois anos. Foi ótimo. Fiquei morando em Areado por seis anos e meio, de onde saí, casado, em janeiro de 1994, para retornar a Boa Esperança e começar a etapa mais importante de minha vida: a vida de casado, com quem amava e amo demais, talvez tendo filhos, enfim.

Mas isto é uma outra parte da história, volto já...

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Temporal em Boa Esperança: Faltou só o Whisky!










Foi mesmo um final de feriado muito interessante. Dia de Nossa Senhora das Dores, padroeira de Boa Esperança.

Houve um temporal de granizo, pedras pequenas mas em quantidade que jamais vi e com uma força de ventos incrível!

Na minha casa, Na Beira do Lago, parecia uma guerra, dava a impressão que estávamos sendo atacados por um inimigo bem armado atirando sem cessar. Foi fogo intenso, de muitas pedras.

Prejuízos? Muitos: quebraram-se todos os vidros das placas do aquecedor solar, a cerca elétrica se arrebentou, os portões eletrônicos pararam de funcionar, perdemos quadro vidraças da janela da cozinha, sem contar as plantas, que se quebraram um pouco. A janela do quarto dos fundos, que é Sassazaki, está toda amassada, como se tivesse levado uns tiros e não furado, com aqueles afundadinhos... Tirou até a tinta do lado de dentro.

A parabólica, apenas saiu do lugar, aparentemente, assim como a antena regional. Apenas a Sky funcionou normalmente.

No geral, nem foi tanto prejuízo assim, graças a Deus, tendo em vista a enormidade da força do temporal. Nunca vi nada parecida, embora já tenha presenciado muitas chuvas de pedras antes.

Publico algumas imagens e uns vídeos feitos pelo celular para dar uma noção dos estragos.

Graças a Deus, parece que na cidade toda, além das incontáveis parabólicas quebradas ou perdidas, de alguns telhados danificados, de algumas árvores que sofreram com os estragos, as pessoas estão bem.

Abraços a todos.

sábado, 13 de setembro de 2008

Bendito MP3!

Ontem, por volta de 17 horas, subia de carro indo à padaria e buscar o leite. No cruzamento da Avenida Marechal Floriano Peixoto, onde começa a Rua Dois de Novembro, ia fazendo a travessia de carro, vagarosamente, com todo o habitual cuidado, quando quase fui atropelado.

Eu estava de carro, na rua, efetuando uma travessia em uma avenida, quando uma moça, até muito bonita, subia pelo canteiro central da avenida, no sentido da Policlínica. Do mesmo modo como vinha caminhando pelo passeio ela atravessou o cruzamento, sem sequer olhar para um dos lados, pelo menos.

Percebendo que ela não iria nem me ver, que ela poderia ser morta conforme a pancada que um outro - não eu, que a tinha visto e vinha devagar - pudesse lhe dar, parei o carro no meio do cruzamento, sem freiadas ou estardalhaço. Apenas parei.

Ela, impassível, como se estivesse na sala de casa, olhou-me com um extremado desdém de quem se acha o máximo e continuou como se nada realmente estivesse acontecendo.

- Intrépida, corajosa, confiante! pensei.

Notei, então, o motivo de tamanha alienação. Descobri porque ela estava de tal sorte absorta quer nem viu o risco que corria atravessando daquele modo uma avenida movimentada: ela tinha fones de ouvido.

Pasmei! Uma música, um som, uma batida, sei lá o que. Sei que deveria ser algo de extremamente importante aos seus ouvidos que nem a sua vida, naquele momento, importava tanto. Meu Deus!

Sempre ouvia minha mãe ensinar, e até hoje não me esqueço, que quando comprasse um carro e estivesse dirigindo, ao ver uma bola observasse que a criança, dona dela, viria correndo atrás para pegá-la, sem qualquer preocupação com a rua. E vi este ensinamento sábio modernizado, na figura de fones de ouvido, sabe-se lá em que volume estava, pois que nem mesmo o ruído do carro ela percebeu.

Mãe, aprendi bem a lição, viu? Só que desta vez ví a dona dos fones antes de vê-los!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

GLS

Minha esposa e eu fomos a um congresso em Juiz de Fora - MG, lá onde residem os que são denominados pejorativamente de cariocas do brejo, dada a proximidade da Cidade Maravilhosa e à facilidade de acesso (155 km em ótima pista dupla).

Lá, nos encontramos com ex-colegas dela de residência médica, hoje diletas amigas, com quem pudemos por a prosa em dia. Além de muitos ex-professores, hoje, igualmente, amigos diletos.

Uma das amigas, Elza, estava toda incomodada com a gozação que recebia de outras que com ela viajaram de ônibus de BH para o evento. Vieram se divertindo pelo caminho, conversando e a Elza é sempre uma pessoa autêntica, extrovertida e muito divertida.

Já em Juiz de Fora, o motorista do ônibus se perdeu, não sabendo bem como andar pela cidade, que é bem grande, tem um trânsito movimentado e a sinalização é um tanto precária para um município daquela estirpe. Haja vista, por exemplo, que eu estava dirigindo por lá e não vi, dentro da cidade, nenhuma sinalização apontando Belo Horizonte. Só Rio de Janeiro.

Ela, então, incomodada com a possibilidade dos atrasos que naturalmente adviriam, dirigiu-se ao motorista, como toda a sua classe, e lhe disse que ele deveria adquirir um GLS.

Ninguém entendeu nada, pelo que nos disseram depois as outras amigas, Valéria, Regina, Cléia, Celinha, enfim... GLS, na explicação mais original que conheço, passada pelo "sábio" José Simão, colunista da Folha de São Paulo, seria gays, lésbicas e Suplicys.

Ela, então, se explicou, com a naturalidade que lhe é peculiar:

- Gente, GLS é aquele aparelho via satélite que tem todos os mapas, as ruas... Com ele não tem como se perder.

Ótima idéia. Mas o aparelho chama-se GPS.

Houve uma confusão, até corriqueira, pois vivemos hoje no mundo das siglas. GPS, INSS, PIS, Cofins, FGTS, STF, STJ, TJMG, SOGIMIG, TEGO, FEBRASGO, OAB, CRM, PETROBRAS, BLOG...

Sem contar as ininteligíveis abreviaturas que lemos diariamente nas mensagens, escritas no famigerado internetez: blz, td ok, t+, flw, vlw, bj, kra, tbm, ... Daaaaaaaammm!

Sabe, a Elza está é certa. Vamos simplificar as coisas: compre um GLS, ande com segurança em qualquer local e pronto. O resto, quando der nós aprendemos mais.

Beijo Elza.

HOMENAGEM AOS AMIGOS ALVINEGROS

Dr. LOC, grande e dileto amigo, outro dia visitou este nosso modesto blog e me mandou por email algumas considerações. Em uma delas, disse que estava muito escuro.
Pois sim, mesmo achando que o preto de fundo era bastante sóbrio, dava uma impressão de seriedade, mudei para o fundo azul.
Mas não foi por provocação, não.
Não apenas por não ser membro das correntes que congregam os clubes alvi-negros, sempre achei que o azul fosse uma cor viva. O céu é azul, o mar, enfim. E azul e branco sempre foram minhas cores favoritas, como diz o André, meu amado filho!
Assim, espero que, até que eu aprenda a desenvolver meu próprio blog, o espaço e a formatação padrão estejam a contento e - o mais importante - as informações e as crônicas.
Beijos a todos.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Bom dia, Blog!

Amigos, estou em Juiz de Fora, no 33o Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia. Ainda não consegui baixar nos micros daqui do evento algumas fotos que fiz ontem, no teatro central. É muito bonito, com pinturas no teto que lembram o barroco de Ouro Preto, ou os afrescos da Capela Sistina (esta eu conheço de fotos na internet e dos livros de literatura).
Teve um show de uma banda até então desconhecida de mim, mas que acabei comprando um CD deles. É muito boa. Antes, jantamos num lugar antigo, chamado Berttus, que serviu na telha uma comiga excelente!
Agora, estamos em aula. Vou "bater stand" no melhor estilo bater loja, ver se consigo uns bloquinhos, amostras, folders, enfim, minha função de acompanhante...
Abraços a todos!

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

AINDA MORRO DISSO!

Vejam só o texto de um email que recebi de uns amigos que estavem debatendo futebol. Um dizia pro outro que nunca tinha ouvido falar do time pelo qual este torcia - o Nacional, de Uberaba - MG. Depois de alguns emails de acalorados debates, de algumas provocações hilariantes entre as partes e de muitas risadas eletrônicas (rsrsrs), colhi esta verdadeira pérola:

Ah claro.... como poderia ter me esquecido daquele lendário escrete de 1953, campeão após vencer emocionante partida contra o Quinze de Quatorze, tendo como jogadores Bigorna, Manquitola, Joanete, Cachaça e Paulo Muquifo; Pezão, Bisgüila e Jotalhão; Mascate, Zenóbio e Cegueta...... Que saudades.... bons tempos aqueles!!! rs

Gente, isto é muito bom! A escalação desse time é um caso de Guiness: maior quantidade de apelidos em uma só agremiação.
Apelidos assim não via, tão bem aplicados, desde o famoso Prosa Ruim dos meus bons tempos de Banco do Brasil S.A.
Não podemos negar: brasileiro é mesmo bem criativo.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

POPATAMPATAIO!

Esta é hilária, com o perdão de usar o termo, que é o nome da mãezinha de um grande amigo e compadre, José Maria Raspanti.
Hoje ouvi de uma pessoa a expressão do título. Olha, há muito não me espantava tanto com uma coisa tão corriqueira nos meios interioranos.
Na repetição da novela da tarde, que durante a prosa ouvi de soslaio, a personagem disse ao interloculor que " a pessoa procurada estava na vila próxima, mas que 'dois palito' estava de volta".
- Sensacional! eu disse. Não ouço isso há muito tempo.
Exclamei com a convicção de que era algo muito divertido que não ouvia ser dito assim, numa narração em prosa, de forma tão natural!
Dois palito é coisa antiga, de roça mesmo, que significa que a pessoa volta logo, bem depressinha.
Ao terminar de me deleitar com o termo, a pessoa que me acompanhava na prosa original, rindo-se de minha descontração com o ocorrido, lembrou-se de outro tema muito engraçado. Disse:
- Popatampataio.
- O quê?
- Não se lembra disso? Os antigos pediam na farmácia, para curar ferimentos: - Moço, tem popatampataio?
- Que isso! Não me lembro dessa pérola.
- Era o nome "genérico", mais conhecido pelo povão, de um pozinho abençoado que fechava ferimentos mais resistentes. Anasceptil Pó. É penicilina em pó.
Que beleza! Foi um aprendizado importante e divertido! Adorei saber que existia um popatampataio.
Eu que me esfolei muito, que joguei muita bola no campinho do Elpídio, que brincava e me machucava entre as máquinas da serraria dele, que passava longas tardes nos quintais infindáveis do João Toninho, que me ralava todo em artes e molecagens, nunca usei popatampataio.
Puxa, o que eu não perdi de experimentar nessa vida...

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Tô cansado...

Venho tentando melhorar na vida. Preciso estudar e trabalhar, não necessariamente nesta ordem, para conseguir aprovação em concurso público. Mas é muito difícil.
Preciso cuidar do André, que é a minha vida, o meu anjo, um sonho impossível que se realizou. Ele me ama e eu preciso dele para viver.
Preciso ajudar em casa, no trabalho da mulher, e isto me toma tempo.
Preciso trabalhar. Homem não pode ficar sem trabalhar. Ganho pouco, mas preciso do trabalho. Assim, sobra pouco tempo. E o que sobra, com o cansaço do dia, fica prejudicado em eficiência.
Alguém aí de cima pode me dar uma mãozinha? Pode me ajudar a contornar os problemas para que eu tenha condições de estudar mais?
Perdão pelo desabafo...

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Os Ipês da Rodoviária




Vejam só que beleza! Todos os anos temos o privilégio de presenciar este espetáculo da natureza em nossa cidade.

Por certo muito ipês estão floridos por aí. Estes são especiais, porém. São antigo, viram muitos acontecimentos em sua existência, e sobrevivem ali, na praça da rodoviária, a todos os tipos de intempéries.

Sempre altivos, enormes, fortes e lindos!

Parabéns aos esperancenses por poderem se deleitar com esssa lindeza!

VEXAME NACIONAL NA OLIMPÍADA/2008

Não podemos confiar nesses jogadores de futebol masculino milionário. São filhos do cifrão. Eles não tem amor pelo Brasil, não tem respeito pelos milhões que estão torcendo, que sofrem com os vexamos que passam nos gramados.
A medalha olímpica é um sonho nacional. Não pertence aos mercenários que foram lá. Perder um jogo é parte do esporte, mas perder com dignidade, lutando para vencer, demonstrando raça e amor pela camisa que vestem.
Foi um vexame. Espero que seja sempre um vexame pessoal para cada um dos que demonstraram em Pequim a sua fraqueza moral, seu descaso para com os brasileiros e para com o Brasil, que os honra com a cidadania e espera ser por eles bem representado, o que não ocorreu.
Gente, é muito triste ver a nossa representação, a nossa seleção, o orgulho nacional, sofrer um baile daqueles, um olé em cadeia mundia...
Credo, da até vergonha comparar esta turma com a seleção de 70, com a melhor do mundo de todos os tempo, a selçao de 1982, que perdeu de cabeça erguida, em um jogo espetacular, coisa do esporte mesmo.
Mas hoje, só pensam mesmo em grana, mulherada, vida boa... Ronaldinho Gaúcho ia para a Inglaterra ganhar $180.000,00 libras por semana. Isto acaba com a vontade de uma pessoa defender o seu país pela camisa canarinho, pela honra de ser brasileiro e estar lá onde qualquer um de nós gostaria de estar, dando seu sangue, sua vida pelo Brasil.
Perdoem meu desabafo. Estou ficando velho para ver este filme se repetindo, e com tanta freqüência assim.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Defesa do Consumidor

Assumi, dia 08 de agosto de 2008, a pedido e por designação do Sr. Prefeito Municipal, Jair Alves de Oliveira, a Coordenadoria Executiva do Procon de Boa Esperança.
Agora, começamos uma nova era. Para mim, que precisarei de um aprendizado intensivo sobre o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, que terei mais contato com o Ministério Público Estadual, pois a coordenação geral é feita por ele. E para os meus aqui colegas, que terão um novo coordenador que pretende ser um novo amigo, um colega de trabalho, mas que tem a obrigação de cobrar os resultados, de monitorar todo o funcionamento do sistema, de ver se conseguimos implementar um melhora significativa no serviço de atendimento ao consumidor e nos serviços prestados em todo o nosso município.
Espero conseguir. Preciso da ajuda de todos. E de Deus, que jamais me deixou em dúvida sobre Ele!

quinta-feira, 24 de julho de 2008

A Morte do Cachorro!

Outro dia, sofremos uma perda grande. Nosso cão, o Fiel, pastor canadense de 09 anos, morreu. Sofreu muito nos extremos da agonia... Mas foi fiel até o fim, esperando a nossa chegada em seu socorro, mesmo que nada mais se pudesse fazer, morrendo em nossos braços. Soubemos depois que havia sido envenenado com chumbinho, ato praticado por alguém que já fez o mesmo umas trinta vezes, mas não soubemos quem foi o arteiro.

Mas o sofrimento não seria só este. O André não sabia da morte do seu amigo, o Fiel. Dissemos a ele que o cão estava velhinho, doente, e o Papai do Céu o levou embora, para cuidar dele e curá-lo. Mas ele não se conformou. Perguntava todos os dias quando o amigo voltaria. Solução: dissemos a ele que Papai do Céu viu que o Fiel estava muito doentinho, pôs nosso grande amigo em uma máquina, encolheu-o e ele voltaria logo logo como um bebezinho, para o André cuidar dele.

Bingo! Foi uma solução mágica. Ele aceito prontamente a explicação. Mas o problema não acabou aí: - Papai, quando o Fiel voltará? Ai, ai, ai!

Outra solução: encontramos um filhote igualzinho ao Fiel. Compramos o bichinho e resolvemos o problema novamente. Ele adorou cuidar do cachorrinho, filhotinho... Continua adorando e cuidando do Fiel com todo gosto.

Mas, por umas voltas destas da vida, falei com ele que um dia eu devo ir para o céu, embora sejamos todos de formação espírita. Que má nota! Ele ficou entristecido, sem entender como poderia ser isto... Chegou a chorar, lamentando-se como viveria sem o papai, somente com a mamãe.

Expliquei a ele que a mamãe e o papai jamais sairão de perdo dele. Disse que ficaremos velhinhos, cabecinhas brancas e que ele irá cuidar de nós, vai dirigir o carro pro papai, levar-nos ao médico, enfim.

Ufa! Parece que contornamos o efeito nefasto de uma prosa ruim destas. Mas ele ainda está meio triste, às vezes toca no assunto. Fiquei tremendamente triste com o ocorrido. Agora, estou ligando durante o dia, buscando mais contato com ele para apagar esta impressão.

Credo! Criança é muito ligada!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

COPA DE 78

Eram tempos mais românticos... Naquela década, eu, criança ainda, órfão de pai desde 1974, tinha na minha valorosa mãe um exemplo de garra e persistência. Fazia de tudo para que tivéssemos sempre o melhor, dentro de suas possibilidades e das dificuldades naturais de um Regime Militar e do pais em si, ainda privado de inúmeras possibilidades de crescimento e à margem da evolução.
Mesmo com todo o seu esforço, ainda nos faltavam algumas coisas. Eu me lembro de tínhamos apenas uma TV Standard Eletric, toda bege clara, à válvulas, com os botos giratórios, som mais ou menos e imagem igualmente mais ou menos. Colorida, só a caixa externa mesmo. Era imagem em preto e branco. Meu avô materno assistia ao Repórter Esso.
Dormíamos cedo e brincávamos muito o dia todo. Não havia preocupação quanto à violência. Apenas em nos divertirmos o máximo com o mínimo que se tinha disponível.
Quase nenhum amigo tinha muito brinquedo ou muita vantagem sobre os outros. Eu me lembro bem que o Marcelinho tinha TV a cores em casa, na Rua Dr. Sales. Eu ia para a casa deles, às tardinhas, para assistir ao seriado Pinochio, jé que colorido era muito mais bonito. Minha mente de criança achava o máximo aquele colorido! Víamos também o Speed Racer, grande sucesso de minha geração, hoje nos cinemas.
Quando se aproximou a Copa do Mundo, na Argentina, minha mãe comprou uma TV a cores, Telefunken. Foi uma festa! Para nós, todos crianças, era o máximo ter uma TV a cores em casa. Vimos a derrocada do Brasil na Copa do Mundo, perdendo invicto um título depois da Argentina ter comprado o jogo do Peru e goleado por 6 a 0 - placar que precisava.
Mas valeu. Tudo era diversão mesmo...

domingo, 20 de julho de 2008

Boa Esperança!


Somos privilegiados. Vivemos em uma cidade muito aprazível, saudável, que esbanja beleza e possibilidades de laser.

Estamos vivendo uma época de prosperidade nacional. Esperamos que nossa cidade, tão bela, tenha o mesmo destino promissor.

MAIS CAVALADA

Estas imagens foram capturadas em 19/07/2008, às 13h30, aproximadamente. Vejam os amigos internautas que a facilidade é grande. Os amigos cavaleiros andam tranquilos pela Beira Lago, inclusive sobre os canteiros jardinados pela Prefeitura.
Na rotatória, mais ao final do vídeo, eles sobem novamente na calçada, avançando sobre os transeuntes e os veículos que estavam circulando.
As imagens não são tão boas nem tão precisas porque foram captadas pelo celular.
Amigos, vou encerrar aqui minha indignação. Primeiro porque não pretendo enchar os olhos de quem lê com as minhas lamúrias. Segundo, para evitar um monoideísmo nefasto.

sábado, 19 de julho de 2008

"CAVALADAS EM BOA ESPERANÇA"


Ando espantado com a quantidade de cavalos, soltos e montados, em nossa cidade. Dia 13/07/2008, voltando do almoço na Festa do Boi no Rolete que estava mesmo muito boa - deparei-me com dois cavaleiros na Beira Lago, SOBRE O PASSEIO, obrigando os transeuntes, especialmente os que faziam sua salutar caminhada, a descerem para a rua para não serem atrolepados. Eu tirei duas fotografias com o celular e pretendo ver como publicá-las aqui. Prometo fazê-lo logo.
Hoje, mesma coisa: três cavaleiros se esbaldando na Beira Lago, sobre o passeio, no gramado, enfim... Desta vez, filmei com o celular. Assim que possível, publicarei as imagens, que servem de indignação.
Como cidadão, entendo que todos têm o direito de passear pela cidade. Se a cavalo, devem seguir as mesmas restrições que os demais veículos.
A lei de trânsito é a mesma para TODOS, inclusive cavaleiros, ciclistas, motociclistas, motoristas e pedestres, embora quase ninguém a observe, nem mesmo ao volante.
Decepciono-me muito e sofro bastante, porque minha indignação com o descaso pela vida é grande.
Espero - antes do meu desencarne - ver uma melhora no trânsito e na violência de nossa cidade e de nosso país.

domingo, 8 de junho de 2008

Academia Dorense de Letras - 10 anos!

07 de junho de 1998.

Um passo enorme para a cultura de Boa Esperança tomou corpo: um grupo de notáveis e cultos escritores se reuniu em torno de um ideal e deu forma a um sonho que povoava o imaginário de muitos.

Sonho que se sonha só

É só um sonho que se sonha só

Mas sonho que se sonha junto é realidade.

Raul Seixas assim bem se expressou, com sua inspiração conhecida. E deu a isso o nome de Prelúdio, primeiros passos, iniciação, aquilo que precede ou anuncia alguma coisa, prenúncio. Foi mesmo o prenúncio de iniciativa de extrema grandeza!

Caminhando nas pegadas de Machado de Assis, Rui Barbosa, Olavo Bilac, José do Patrocínio, Clóvis Beviláqua, e outros notáveis, liderados pelo inesquecível José Lourenço Leite Naves, o sonho recebeu o inolvidável nome de Academia Dorense de Letras! Estava aberto o caminho para a iluminação da comunidade acadêmica de nossa cidade!

A idéia era “fundar um movimento cultural e literário” que pudesse promover a “disseminação da cultura, da verdade e do bem”, como se lê claramente na Ata de Constituição da nossa ADL.

Vemos aqui um objetivo maior, altruísta. Nenhum daqueles ilustrados fundadores trazia consigo interesses meramente pessoais. Visava-se o bem comum, o desenvolvimento das letras, da cultura e a busca pela verdade, esta última a pedra de toque da Humanidade em todos os tempos.

Foi eleita nossa primeira Diretoria, por aclamação, naquele mesmo ato, que ficou assim composta:

Presidente: Farmacêutico José Lourenço Leite Naves;

Primeiro Vice-Presidente: Comendador Geraldo Freire da Silva;

Segundo Vice-Presidente: Farmacêutico João Júlio de Faria;

Primeiro Secretário: Mário de Oliveira Moscardini;

Segundo Secretário: Professora Áurea Neto Pinto;

Tesoureiro: Professor Érik Figueiredo Freire;

Diretor de Publicidade: Doutor Wagner Augusto Portugal;

Diretor de Cerimonial: Professor Militão Batista Brasileiro;

Diretor de Biblioteca: Bancário Rui de Souza.

Para o Conselho Fiscal, foram eleitos igualmente por aclamação os seguintes acadêmicos:

Efetivos:

Professor Antônio Borges Maia;

Professora Jane Marilda de Oliveira;

Universitário Rogério Moreira.

Suplentes:

Professora Cecília Figueiredo;

Professor Rander Maia;

Doutor Cassimiro Túlio Freire Silva.

Imagino que deve ter sido uma boa farra, uma verdadeira farra literária, pois que ali presentes cérebros de tão elevada cultura somente se poderia alcançar debates e proposições de elevada significação.

No mesmo dia, ato contínuo, por excesso de zelo – como era do seu proceder – o Senhor Presidente eleito da ADL deu prosseguimento aos históricos trabalhos daquele dia, passando-se à ouvida do Hino Nacional e à invocação a Deus. Estes salutares hábitos são mantidos até hoje nas sessões desta Academia.

Socialmente, prestaram-se algumas homenagens a personalidades importantes da cultura de nossa terra, como o prezado Dr. Olavo Freire Silva, patrono especial da Academia. Em seguida, o acadêmico Dr. Geraldo Freire da Silva falou sobre o papel de uma academia de letras no cenário histórico e cultural da sociedade humana, frisando que Boa Esperança, terra de notável índice cultural e cívico, preenchia lacuna sentida no seu seio cultural.

Reforçou o louvor merecido pela iniciativa e entusiasmo do Doutor José Lourenço, indiscutivelmente o maior mentor desta Casa de Letras, a quem devotamos hoje nosso reconhecimento e as homenagens devidas ao grande literato, ao poeta que me propiciou o deleite de ouvi-lo recitar, vez ou outra, de cor, todo o seu romantismo.

Foi dado aos presentes o prazer de ouvir o Acadêmico Mineiro de Letras, Dr. Milton Reis, que manifestou suas congratulações pela fundação da ADL, colocou-se à disposição para auxiliar no que fosse necessário, demonstrando em sua fala a sua peculiar cultura literária e histórica.

Prece sentida proferida pelo acadêmico Mário Moscardini, após leitura de soneto de José Lourenço Leite Naves, precedeu ao encerramento daquela sessão histórica e emocionante, sendo exortados todos os acadêmicos a ajudarem a carregar a bandeira então erguida.

Após ser ouvida por todos a música Serra da Boa Esperança, de Lamartine Babo, passou-se à nominata de todos os acadêmicos apresentados e aplaudidos pelos presentes.

Em sessão datada de 28 de junho de 1998, foi posto em votação projeto de Regimento Interno da ADL. Ainda, pelo saudoso acadêmico Antônio Borges Maia, foi proferido panegírico de seu patrono, Dom Inocênio Engelke, sendo aplaudido pelos presentes devido à sua conhecida cultura e estilo peculiar.

Também falou de seu patrono o acadêmico Lamartine da Silva Miranda, que escolheu o mineiro João de Guimarães Rosa. Foi igualmente aplaudido por todos.

O regimento interno foi aprovado, não sem antes ser acaloradamente debatido pelos acadêmicos, que teceram seus providenciais comentários sobre o seu texto.

Ainda se votou a admissão de três sócios correspondentes, aprovados unanimemente pela assembléia, além do lançamento do livro “Última Edição”, do confrade Tácito Naves Sanglard, que, em nobre gesto, doou o produto do lançamento à Academia e ao Grupo das Samaritanas.

Em agosto de 1998, outra reunião deu-se no recinto da Secretaria Municipal de Educação, sendo uma sessão magna, onde se homenageou a memória dos saudosos Dr. Laércio Freire Silva e Jacintho Felizali, que recentemente haviam deixado este planeta, respectivamente pelos acadêmicos Áurea Neto Pinto e Mário Moscardini.

Agradeceram as homenagens o Dr. Celso Barbosa Freire, em nome da família de seu saudoso pai Laércio Freire Silva, e Denise Felizali, representando a família de seu avô Jacintho Felizali.

Saudosos confrades e confreiras ilustraram os anais desta agremiação, sublime assembléia de letras, sempre com intuitos altaneiros!

Saudosos mas sempre lembrados, porque imortais são as obras que tornam imortais os seus artífices. Foram artífices de grandes obras, que legaram à posteridade uma enormidade de literatura, de bom convívio, de amizades que transcenderão, certamente, os umbrais do passamento.

Serão sempre lembrados pelo fardo que encararam com extrema hombridade, deixando-nos herdeiros de uma Academia de Letras que apenas decenária, ainda nem adolescente, já consegue auferir seus primeiros objetivos: a “disseminação da cultura, da verdade e do bem”.

Certamente, temos hoje uma tarefa menos penosa. A parte mais difícil foi feita. Os desbravadores do conhecimento, como aqueles Bandeirantes de nosso surgimento como Nação, abriram os caminhos na mata selvagem da ignorância, criando uma nova bandeira a ser carregada com orgulho por todos os esperancenses.

Como Platão, que legou à humanidade a acepção de Academia como o local de reunião e de disseminação de grandes conhecimentos, nossos fundadores legaram a Boa Esperança esta que é o nosso orgulho: Academia Dorense de Letras!

Peço vênia por empenharem-me os ouvidos por tanto tempo. Cumpriu-me a doce tarefa de ler documentos históricos, pinçando deles um ou outro aspecto relevante para ser trazido aqui. Agradeço por esta honraria!

Por certo, nosso intento foi trazer breve relato. Mas estamos certos de que a Academia Dorense de Letras, com sua decenária história, logrará o êxito proposto em sua fundação!

Caminhamos pelas lides tortuosas da cultura em um mundo onde esta mesma cultura sofre com a constante mudança de costumes, de linguagem, esta enriquecida pela facilidade de informação e empobrecida, em certos casos, pelo malsinado internetez.

Mas venceremos, pois lutamos o bom combate e guardamos a fé, como sabiamente se lê no Livro Sagrado: a fé nas letras.

À Academia Dorense de Letras por esta especial deferência, muito obrigado! E a todos, igualmente, pela paciência!

Boa noite!

Oração proferida pelo Acadêmico Sílvio Antônio Machado de Figueiredo, em 03/06/2008, no Radium Clube Dorense, em Boa Esperança – MG, em Sessão Solene em comemoração aos 10 anos da Academia Dorense de Letras.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Minha missão.

Tenho me tornado anti-social ultimamente. Assumi meu rumo - que já deveria ter tomado antes - e corro atrás de um enorme prejuízo de tempo. Mas, como este mesmo tempo é o senhor da razão, vou crescendo com os estudos, buscando sedimentar um conhecimento jurídico que já deveria estar pavimentado.

Meu caminho é um só. Rumo agora, de forma segura e firme, para ele. Vencerei logo e meus amigos ficarão felizes comigo. Minha família merece meu melhor esforço e não os decepcionarei jamais.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Chegando na Área

Esta certamente será uma experiência única: tenho escrito para jornal e redigido naturalmente petições judiciais, enfim... Agora, por minha própria iniciativa e pela incentivo de amigos diletos, tentarei escrever crônicas, contos, e "causos" utilizando esta mídia.

Espero conseguir, vez ou outra, postar algum assunto que seja interessante aos leitores. E peço, lado outro, que deixem comentários que possam incentivar minha investida nesta página.

Um grande abraço a todos os amigos leitores!