terça-feira, 16 de setembro de 2008

Temporal em Boa Esperança: Faltou só o Whisky!










Foi mesmo um final de feriado muito interessante. Dia de Nossa Senhora das Dores, padroeira de Boa Esperança.

Houve um temporal de granizo, pedras pequenas mas em quantidade que jamais vi e com uma força de ventos incrível!

Na minha casa, Na Beira do Lago, parecia uma guerra, dava a impressão que estávamos sendo atacados por um inimigo bem armado atirando sem cessar. Foi fogo intenso, de muitas pedras.

Prejuízos? Muitos: quebraram-se todos os vidros das placas do aquecedor solar, a cerca elétrica se arrebentou, os portões eletrônicos pararam de funcionar, perdemos quadro vidraças da janela da cozinha, sem contar as plantas, que se quebraram um pouco. A janela do quarto dos fundos, que é Sassazaki, está toda amassada, como se tivesse levado uns tiros e não furado, com aqueles afundadinhos... Tirou até a tinta do lado de dentro.

A parabólica, apenas saiu do lugar, aparentemente, assim como a antena regional. Apenas a Sky funcionou normalmente.

No geral, nem foi tanto prejuízo assim, graças a Deus, tendo em vista a enormidade da força do temporal. Nunca vi nada parecida, embora já tenha presenciado muitas chuvas de pedras antes.

Publico algumas imagens e uns vídeos feitos pelo celular para dar uma noção dos estragos.

Graças a Deus, parece que na cidade toda, além das incontáveis parabólicas quebradas ou perdidas, de alguns telhados danificados, de algumas árvores que sofreram com os estragos, as pessoas estão bem.

Abraços a todos.

sábado, 13 de setembro de 2008

Bendito MP3!

Ontem, por volta de 17 horas, subia de carro indo à padaria e buscar o leite. No cruzamento da Avenida Marechal Floriano Peixoto, onde começa a Rua Dois de Novembro, ia fazendo a travessia de carro, vagarosamente, com todo o habitual cuidado, quando quase fui atropelado.

Eu estava de carro, na rua, efetuando uma travessia em uma avenida, quando uma moça, até muito bonita, subia pelo canteiro central da avenida, no sentido da Policlínica. Do mesmo modo como vinha caminhando pelo passeio ela atravessou o cruzamento, sem sequer olhar para um dos lados, pelo menos.

Percebendo que ela não iria nem me ver, que ela poderia ser morta conforme a pancada que um outro - não eu, que a tinha visto e vinha devagar - pudesse lhe dar, parei o carro no meio do cruzamento, sem freiadas ou estardalhaço. Apenas parei.

Ela, impassível, como se estivesse na sala de casa, olhou-me com um extremado desdém de quem se acha o máximo e continuou como se nada realmente estivesse acontecendo.

- Intrépida, corajosa, confiante! pensei.

Notei, então, o motivo de tamanha alienação. Descobri porque ela estava de tal sorte absorta quer nem viu o risco que corria atravessando daquele modo uma avenida movimentada: ela tinha fones de ouvido.

Pasmei! Uma música, um som, uma batida, sei lá o que. Sei que deveria ser algo de extremamente importante aos seus ouvidos que nem a sua vida, naquele momento, importava tanto. Meu Deus!

Sempre ouvia minha mãe ensinar, e até hoje não me esqueço, que quando comprasse um carro e estivesse dirigindo, ao ver uma bola observasse que a criança, dona dela, viria correndo atrás para pegá-la, sem qualquer preocupação com a rua. E vi este ensinamento sábio modernizado, na figura de fones de ouvido, sabe-se lá em que volume estava, pois que nem mesmo o ruído do carro ela percebeu.

Mãe, aprendi bem a lição, viu? Só que desta vez ví a dona dos fones antes de vê-los!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

GLS

Minha esposa e eu fomos a um congresso em Juiz de Fora - MG, lá onde residem os que são denominados pejorativamente de cariocas do brejo, dada a proximidade da Cidade Maravilhosa e à facilidade de acesso (155 km em ótima pista dupla).

Lá, nos encontramos com ex-colegas dela de residência médica, hoje diletas amigas, com quem pudemos por a prosa em dia. Além de muitos ex-professores, hoje, igualmente, amigos diletos.

Uma das amigas, Elza, estava toda incomodada com a gozação que recebia de outras que com ela viajaram de ônibus de BH para o evento. Vieram se divertindo pelo caminho, conversando e a Elza é sempre uma pessoa autêntica, extrovertida e muito divertida.

Já em Juiz de Fora, o motorista do ônibus se perdeu, não sabendo bem como andar pela cidade, que é bem grande, tem um trânsito movimentado e a sinalização é um tanto precária para um município daquela estirpe. Haja vista, por exemplo, que eu estava dirigindo por lá e não vi, dentro da cidade, nenhuma sinalização apontando Belo Horizonte. Só Rio de Janeiro.

Ela, então, incomodada com a possibilidade dos atrasos que naturalmente adviriam, dirigiu-se ao motorista, como toda a sua classe, e lhe disse que ele deveria adquirir um GLS.

Ninguém entendeu nada, pelo que nos disseram depois as outras amigas, Valéria, Regina, Cléia, Celinha, enfim... GLS, na explicação mais original que conheço, passada pelo "sábio" José Simão, colunista da Folha de São Paulo, seria gays, lésbicas e Suplicys.

Ela, então, se explicou, com a naturalidade que lhe é peculiar:

- Gente, GLS é aquele aparelho via satélite que tem todos os mapas, as ruas... Com ele não tem como se perder.

Ótima idéia. Mas o aparelho chama-se GPS.

Houve uma confusão, até corriqueira, pois vivemos hoje no mundo das siglas. GPS, INSS, PIS, Cofins, FGTS, STF, STJ, TJMG, SOGIMIG, TEGO, FEBRASGO, OAB, CRM, PETROBRAS, BLOG...

Sem contar as ininteligíveis abreviaturas que lemos diariamente nas mensagens, escritas no famigerado internetez: blz, td ok, t+, flw, vlw, bj, kra, tbm, ... Daaaaaaaammm!

Sabe, a Elza está é certa. Vamos simplificar as coisas: compre um GLS, ande com segurança em qualquer local e pronto. O resto, quando der nós aprendemos mais.

Beijo Elza.

HOMENAGEM AOS AMIGOS ALVINEGROS

Dr. LOC, grande e dileto amigo, outro dia visitou este nosso modesto blog e me mandou por email algumas considerações. Em uma delas, disse que estava muito escuro.
Pois sim, mesmo achando que o preto de fundo era bastante sóbrio, dava uma impressão de seriedade, mudei para o fundo azul.
Mas não foi por provocação, não.
Não apenas por não ser membro das correntes que congregam os clubes alvi-negros, sempre achei que o azul fosse uma cor viva. O céu é azul, o mar, enfim. E azul e branco sempre foram minhas cores favoritas, como diz o André, meu amado filho!
Assim, espero que, até que eu aprenda a desenvolver meu próprio blog, o espaço e a formatação padrão estejam a contento e - o mais importante - as informações e as crônicas.
Beijos a todos.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Bom dia, Blog!

Amigos, estou em Juiz de Fora, no 33o Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia. Ainda não consegui baixar nos micros daqui do evento algumas fotos que fiz ontem, no teatro central. É muito bonito, com pinturas no teto que lembram o barroco de Ouro Preto, ou os afrescos da Capela Sistina (esta eu conheço de fotos na internet e dos livros de literatura).
Teve um show de uma banda até então desconhecida de mim, mas que acabei comprando um CD deles. É muito boa. Antes, jantamos num lugar antigo, chamado Berttus, que serviu na telha uma comiga excelente!
Agora, estamos em aula. Vou "bater stand" no melhor estilo bater loja, ver se consigo uns bloquinhos, amostras, folders, enfim, minha função de acompanhante...
Abraços a todos!