sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Reflexão do Dia

Aprendamos conforme o Mestre dos mestres,
analisemos de conformidade com o justo Juiz e
sirvamos com a humildade e alegria do Senhor, que
é também o sublime Servidor.

Emmanuel e Chico Xavier
Do livro: Pérolas de Sabedoria - Vinha de Luz


Terapêutica Desobsessiva
André Luiz e Chico Xavier
Do livro: Meditações Diárias - IDE


Você pode:

Ter cometido muitos desatinos e viver agora em aflitiva atmosfera de culpa;
Achar-se doente;
Haver passado por terríveis desanganos;
Estar respirando no clima de prejuízos e fracassos;
Carregar conflitos interiores;
Anotar-se sob nuvens de tentações e desafios;
Encontrar-se em desânimo;
Observar-se em luta contra perigosos pensamentos negativos;
Reconhecer-se ante a pressão de numerosos adversários;
Encontrar-se em desânimo;
Admitir-se em luta diante da crítica.
Você, enfim, talvez se veja em qualquer estado de introdução ao desequilíbrio espiritual, prestes a cair sob cadeias obsessivas... Mas, se você realmente deseja livrar-se disso, deve compreender, antes de tudo, que precisa de esclarecimento e de amparo. Entretanto, para que você obtenha luz e auxílio é indispensável adote duas atitudes fundamentais:
Estudar e raciocinar, a fim de se instruir;
Trabalhar e servir para merecer.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Reflexão do Dia

Ilumina onde estejas

Emmanuel e Chico Xavier
Do livro: Ceifa de Luz - FEB


"Vós sois a luz do mundo..." - Jesus (Mateus, 5:14)

Observa em torno de ti:

- a noite da culpa;
- as trevas da delinquência;
- as sombras da obsessão;
- o labirinto das provas;
- as furnas da indiferença;
- os cárceres do egoismo;
- as tocas da ignorância;
- o nevoeiro da angústia;
- as núvens do sofrimento;
- a neblina das lágrimas.

Relacionas os recintos da vida onde as necessidades da alma nos obscurecem os caminhos e estende o auxílio e compreensão, paz e esperança onde estiveres.
Disse-nos o Cristo: "Sois a luz do mundo".
E toda criatura é uma fonte de luz por ser, em si, uma fonte de amor."

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Reflexão do Dia

Mandato de Caridade
Emmanuel e Chico Xavier
Do livro: Ave, Cristo! - FEB

Se desprezamos o próximo, como atender ao nosso mandato de caridade?

Cristianismo é viver o espírito do Cristo em nós.

Vemos no estudo das narrativas apostólicas que as legiões do Céu se apossam da Terra, em companhia do Senhor, transformando os homens em instrumentos da Infinita Bondade.

Desde o primeiro contato de Jesus com a Humanidade, observamos a manifestação do mundo espiritual, que busca nas criaturas pontos vivos de apoio para a obra de regeneração.

Zacarias é procurado pelo anjo Gabriel que lhe comunica a vinda de João Batista. Maria Santíssima é visitada pelo mesmo anjo, que lhe anuncia a chegada do Salvador. Um enviado celeste procura José da Galiléia, em sonho, para tranquilizá-lo, quanto ao nascimento do Redentor.

E, erguendo-se o Mestre Divino, entre os homens, não se limita a cumprir a Lei Antiga, repetindo-lhe os preceitos com os lábios. Sai de si mesmo e coloca-se ao encontro das angústias do povo. Limpa os leprosos da estrada. Estende mãos amigas aos paralíticos e levanta-os. Restitui a visão aos cegos. Reergue Lázaro do sepulcro. Restaura doentes. Reintegra as mulheres transviadas na dignidade pessoal. Infunde aos homens novos princípios de fraternidade e perdão. Ainda na cruz, conversa amorosamente com dois malfeitores, procurando encaminhar-lhes as almas para o mais alto.

E, depois dele, os apóstolos abnegados continuam-lhe a gloriosa tarefa do reerguimento humano, prosseguindo no ministério do esclarecimento da alma e da cura do corpo, devotando-se ao Evangelho até ao derradeiro sacrifício.

Urge, assim, não nos afastemos do trabalho e da luta. Há construções no plano do espírito, como existem no campo da matéria. A vitória do Cristianismo, com a livre manifestação do nosso pensamento, é obra que nos compete concretizar.

Não aguardes, por agora, senão renúncia e sacrifício... Jesus até hoje não foi compreendido, mesmo por muitos que se dizem seus seguidores.

Auxilia, perdoa e espera!...

As vitórias supremas do espírito brilham além da carne.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Artigo do jornal O Estado de São Paulo

O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos. 

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio.... você começará a perder a noção do tempo. 

Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea. 

Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol. 

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar: 

Nosso cérebro é extremamente otimizado. 

Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.

Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.

Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.

Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. 

É quando você se sente mais vivo.

Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas. 

Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente. 

Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. 

Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo. 

Como acontece?
Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência). 

Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noçãode passagem do tempo.

Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. 

Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, -.... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. 

Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década. 

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a...

ROTINA

A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos. 

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M(Mude e Marque).

Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.

Aprenda uma nova língua, ou um novo instrumento

Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.

Tenha filhos ou animais de estimação (eles destroem a rotina)
Sempre faça festas de aniversário e para você (marcando o evento e diferenciando o dia). 

Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais. 

Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo. 

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.

Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes. 

Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes. 

Seja Diferente!

Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos.... em outras palavras... V-I-V-A. !!!

Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo. 

E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí. 

Cerque-se de amigos.

Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes e que gostam de comidas diferentes. 

Enfim, acho que você já entendeu o recado,não é?

Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.

ESCREVA em TAmaNhos diFeRenTese em CorES
difErEntEs!

CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE...

VIVA !!!

domingo, 9 de janeiro de 2011

A reflexão do dia...

Nenhuma doutrina oferece dados mais exatos
para a construção da harmonia social que
aquela formada dos seus ensinamentos nsoladores.

Emmanuel e Chico Xavier
Do livro: Pérolas de Sabedoria - Vinha de Luz


A Obra de André Luiz e a Física Quântica


A obra de André Luiz, através de Chico Xavier, em complemento à Codificação Kardeciana, em vários aspectos, gradativamente, vem mostrando quanto se antecipa às modernas conquistas da Ciência, mormente no campo da Física Quântica.

A partir de “Nosso Lar”, em 1943, a nossa concepção de Mundo Espiritual se amplia, consideravelmente, com a revelação da existência de diversas “Esferas Espirituais” que o constituem. Há, inclusive, um estudo muito interessante a respeito, num dos livros editados pela FEB, intitulado “As Sete Esferas da Terra”, de Mário Frigéri, todo ele calcado em André Luiz. Aliás, a referida publicação, em grande parte, se baseia ainda em “Cidade no Além”, publicado pelo IDE, de Araras, através dos médiuns Chico Xavier e Heigorina Cunha, pelos espíritos André Luiz e Lucius, este último, segundo informação de Chico Xavier, pseudônimo de Camille Flammarion.

O que Allan Kardec, genericamente, denomina de Mundo Espiritual, e André Luiz de “Esferas Espirituais”, a Física Quântica vem chamando de “Hiperespaço”. Em “Os Mensageiros”, cap. 15, encontramos na palavra de Aniceto:

“Há, porém, André, outros mundos sutis, dentro dos mundos grosseiros, maravilhosas esferas que se interpenetram. O olho humano sofre variadas limitações e todas as lentes físicas reunidas não conseguiriam surpreender o campo da alma, que exige o desenvolvimento das faculdades espirituais para tornar-se perceptível. A eletricidade e o magnetismo são duas correntes poderosas que começam a descortinar aos nossos irmãos encarnados alguma coisa dos infinitos potenciais do Invisível, mas ainda é cedo para cogitarmos do êxito completo.”

Nas considerações constantes do livro “Cidade no Além”, no cap. IV, “Localização de ‘Nosso Lar’ – Esferas Espirituais”, nos deparamos com preciosa elucidação: “O TRÂNSITO ENTRE AS ESFERAS SE FAZ POR MANEIRAS DIVERSAS. POR ‘ESTRADAS DE LUZ’, REFERIDAS PELOS ESPÍRITOS COMO CAMINHOS ESPECIAIS, DESTINADOS A TRANSPORTE MAIS IMPORTANTE. ATRAVÉS DOS CHAMADOS ‘CAMPOS DE SAÍDA’ QUE SÃO PONTOS NOS QUAIS AS DUAS ESFERAS PRÓXIMAS SE TOCAM. PELAS ÁGUAS, DE SE SUPOR AS QUE CIRCUNDAM OS CONTINENTES” (OCEANOS).

Vejamos agora o que transcrevemos da obra intitulada “Hiperespaço”, de Michio Kaku, professor de Física Teórica no City College da Universidade de Nova York. Graduou-se em Harvard e recebeu o título de doutor em Berkeley: “NOSSO UNIVERSO, PORTANTO, NÃO ESTARIA SOZINHO, MAS SERIA UM DE MUITOS MUNDOS PARALELOS POSSÍVEIS. SERES INTELIGENTES PODERIAM HABITAR ALGUNS DESSES PLANETAS, IGNORANDO POR COMPLETO A EXISTÊNCIA DE OUTROS.” “(...) NORMALMENTE, A VIDA EM CADA UM DESSES PLANOS PARALELOS PROSSEGUE INDEPENDENTEMENTE DO QUE SE PASSA NOS OUTROS. EM RARAS OCASIÕES, NO ENTANTO, OS PLANOS PODEM SE CRUZAR E, POR UM BREVE MOMENTO, RASGAR O PRÓPRIO TECIDO DO ESPAÇO, O QUE ABRE UM BURACO – OU PASSAGEM – ENTRE ESSES DOIS UNIVERSOS. (...) ESSAS PASSAGENS TORNAM POSSÍVEL A VIAGEM ENTRE ESSES MUNDOS, COMO UMA PONTE CÓSMICA QUE LIGASSE DOIS UNIVERSOS DIFERENTES OU DOIS PONTOS DO MESMO UNIVERSO”.

No livro “Voltei”, de Irmão Jacob, igualmente psicografado por Chico Xavier (obra de leitura obrigatória para os espíritas!), no capítulo “Incidente em Viagem”, há interessante narrativa que Mário Frigéri sintetiza em “As Sete Esferas da Terra”:

“Havia uma ponte luminosa assinalando a passagem das regiões de treva para as de luz. Um desencarnado do grupo que volitava sob a supervisão e sustentação fluídica de Bezerra de Menezes e do Irmão Andrade, se desequilibrou ante a visão magnífica da nova região e, recordando seus antigos deslizes na carne, passou a gritar:

- Não! não! não posso! eu matei na Terra! Não mereço a luz divina! sou um assassino, um assassino!

Quando seus brados ressoaram lúgubres pelas quebradas sombrias abaixo, outras vozes, parecendo provir de maltas de feras ao pé da ponte, esbravejaram, horríveis:

- Vigiemos a ponte! Assassinos não passam, não passam!”.

Corroborando este rápido estudo, atentemos para a palavra lúcida de Emmanuel, em carta dirigida a César Burnier, em 2 de abril de 1938, recentemente inserida na obra “Um Amor – Muitas Vidas”, de Jorge Damas Martins, da Editora “Lachâtre”:

“Não podereis compreender, de pronto, o nosso esforço. Tendes de reconhecer, primeiramente, que o Além não é uma região, e sim um estado imperceptível para a vossa potencialidade sensorial. E entendereis que igualmente nós somos ainda relativos, sem nenhum característico absoluto, irmãos de vossa posição espiritual, em caminho para as outras realizações e conquistas, como vós outros”. (grifamos)

Em suma, a vasta obra que Emmanuel e André Luiz realizaram através de Chico Xavier, em complemento ao Pentateuco, estão a requisitar de nós, espíritas, uma releitura, à luz das modernas conquistas da Ciência, para que possamos mais bem assimilar as inúmeras informações que contêm, muitas vezes em textos que necessitam ser cotejados entre si, à espera de que disponhamos de maturidade espiritual a fim de compreendê-los em sua profundidade reveladora.

Porque permanecem na superfície da palavra, sem visão mais ampla desta ou daquela abordagem, muitos não conseguem atinar com o caráter progressivo da Doutrina, opondo-se, de maneira sistemática, ao que, por outros autores, encarnados ou desencarnados, lhes soa como novidade ou mesmo contrário aos princípios básicos da Terceira Revelação.

"...Concluímos com uma última consideração.
Os astrônomos, sondando o espaço, encontraram, na distribuição dos corpos celestes, lacunas não justificadas e em desacordo com as leis do conjunto; eles supuseram que essas lacunas deveriam estar ocupadas por globos que escaparam à sua observação; de outro lado, observaram certos efeitos dos quais a causa lhes era desconhecida, e disseram a si mesmos: Ali deve haver um mundo, porque essa lacuna não pode existir e esses efeitos devem ter uma causa. Julgando, então, da causa pelo efeito, puderam calcular os elementos, e mais tarde os fatos vieram justificar as suas previsões.

Apliquemos esse raciocínio a uma outra ordem de idéias. Se se observar a série dos seres vivos, verifica-se que eles formam uma cadeia sem solução de continuidade, desde a matéria bruta, até o homem mais inteligente. Mas entre o homem e Deus, que é o alfa e o ômega de todas as coisas, que imensa lacuna! É racional pensar que nele terminam os anéis dessa cadeia? Que ele transponha, sem transição, a distância que o separa do infinito? A razão nos diz que entre o homem e Deus deve haver outros escalões, como disse aos astrônomos que entre os mundos conhecidos deve haver mundos desconhecidos. Qual é a filosofia que preencheu essa lacuna? O Espiritismo no-la mostra ocupada pelos seres de todas as posições do mundo invisível, e esses seres não são outros senão os Espíritos dos homens que atingiram os diferentes graus que conduzem à perfeição; então tudo se liga, tudo se encandeia, desde o alfa até o ômega.

Vós, que nagais a existência dos Espíritos, preenchei, pois, o vazio que eles ocupam; e vós que rides deles, ousai rir das obras de Deus e de sua onipotência."

Allan Kardec
O Livro dos Espíritos - Introdução, item XVII